1) Informação Já
Autor: Felipe Raabe
Questão levantada: Até que ponto dexisões imediatas, baseadas em conhecimento instantâneo, se tornm precipitadas e podem se tornar prejudiciais?
Comentários: foram registrados 2 comentários sobre a questão levantada. Ambos os comentários tratam a questão sob o aspecto de custo/benefício, relacionando a intensidade da busca por informações com o risco envolvido na decisão tomada.
Conclusão do autor: Foi possível perceber que estamos diante de um aumento colossal na velocidade da transmissão da informação. Esse aumento vem acompanhado obviamente de um bombardeio absurdo de informações. A facilidade com que recuperamos a informação atualmente nos deixa numa situação “cômoda”, uma vez que necessitamos cada vez menos de converter informação em conhecimento. Esse tipo de situação não deve prosperar, vez que seguindo nesse caminho, nos tornaríamos escravos dos nossos próprios sistemas de informação.
2) A Internet Precisa de um Farol?
Autor: Warley Miranda
Questão levantada: O usuário precisa de um “farol” (uma empresa) que lhe indique qual conteúdo deva acessar?
Comentários: foram registrados 18 comentários sobre a questão levantada. Os comentários podem ser agrupados em dois grupos distintos. No primeiro, encontram-se os usuários que são a favor do uso de uma empresa para filtrar o conteúdo relevante da internet. Tais usuários justificam essa necessidade devido à incapacidade técnica de muitas pessoas em avaliar a credibilidade e confiabilidade do conteúdo disponível na internet. Assim, para esses usuários, as empresas que atuam com provedoras de conteúdo fazem esse papel de seleção. Outro grupo, porém, defende que uma seleção prévia de conteúdo por empresas de provimento pode não ser tão eficaz como se imagina, além de não haver total transparência sobre os critérios adotados para seleção do conteúdo. Assim, valorizam o acesso direto ao conteúdo procurado, utilizando-se de buscadores (como Google, Yahoo e Bing).
Conclusão do autor: os comentários apresentados não deixam dúvidas de que os dois cenários apresentados tem seu público-alvo. Os provedores de conteúdo são úteis para usuários com pouca disponibilidade de tempo e menor conhecimento das ferramentas da internet. Já os usuários mais experientes ou que dispõem de maior tempo, preferem utilizar motores de busca para ter acesso independente ao conteúdo desejado.
3) Eu sou Independente!(?)
Autor: Heitor Belloni
Questão Levantada: Dado o perfil do internauta atual, quão realmente independente somos?
Comentários: Até o dia 30/08 na parte da manhã foram registrados dois comentários na questão levantada. Ambos os comentários explicitam o ponto-chave motivador da questão que é o fato de que, mesmo com tantas opções e possibilidades, a grande massa ainda não se engajou completamente e não usufrui completamente da chamada web 2.0. Os usuários consomem mais do que produzem, e adotam uma posição passiva perante a web.
Conclusão do autor: A principal intenção ao introduzir os argumentos e levantar o questionamento na postagem foi buscar confirmação para uma idéia pessoal: a de que a nova era da rede está subutilizada e de que os usuários ainda não fizeram completamente a transição para esse novo período que já começou. Ainda que poucos, os comentários confirmam a forte presença desse perfil de usuário, que migrou das mídias convencionais para a nova mídia, mas que manteve seu comportamento passivo perante o que lhe é oferecido. Quando o texto-base da postagem diz “Se me derem acesso a uma rede digital serei capaz de criar, co-criar, não somente consumir conhecimento. Não serão os hábitos arraigados por muitos anos, nem interesses escusos que me impedirão de fazê-lo.”, realmente essa é a atitude esperada do habitante da Terra do Século XXI que se declarou independente, mas enquanto a atitude do usuário não mudar e o ato simbólico da declaração não ocorrer, “hábitos arraigados” e “interesses escusos” estarão aí para realmente “impedir” qualquer um de assumir essa posição.